Do Aquecimento dos Chips às Nuvens: A Busca pelo Melhor Processamento

Se você já se perguntou como a computação em nuvem surgiu e revolucionou a forma como processamos informações, este post é para você! Vamos explorar os principais momentos que marcaram o advento da computação em nuvem e como ela se tornou uma solução essencial para proporcionar mais processamento em diferentes áreas.

Nos anos 80, a competição acirrada entre fabricantes de computadores visava criar máquinas cada vez mais rápidas. A consequência disso era a rápida evolução dos servidores, com um novo modelo mais veloz surgindo a cada ano, mas com um custo similar ao do anterior. Essa estratégia levava as empresas a substituírem seus servidores frequentemente em busca do melhor desempenho disponível.

Entretanto, essa abordagem atingiu seus limites nos anos 90, quando ficou impossível adicionar mais transistores em um único chip de processador sem gerar um calor excessivo. Essa limitação de aumento do poder de processamento individual levou ao desenvolvimento da estratégia de paralelismo, onde múltiplos núcleos eram colocados em um único chip, cada um operando em um limite seguro para evitar o superaquecimento.

No entanto, o paralelismo também encontrou suas limitações, uma vez que os núcleos compartilhavam memória e acessos aos dispositivos de entrada e saída, estabelecendo um limite máximo para a quantidade de núcleos que poderiam ser adicionados em um chip. Era necessária uma nova abordagem para impulsionar o processamento.

Chegamos então aos anos 2000, quando surgiu o conceito de “hardware de prateleira”, computadores com um bom poder de processamento, mas que o público em geral não comprava, pois não eram os modelos mais recentes. Foi nesse cenário que cientistas da computação criaram o princípio do cluster, ou agrupamento, que consistia em interconectar esses computadores por meio de uma rede, formando um supercomputador composto por computadores pessoais baratos.

A grande vantagem do agrupamento está na escalabilidade, pois é possível adicionar mais computadores de acordo com as demandas, tornando-o ideal para lidar com tarefas complexas e intensivas em processamento.

Talvez você esteja se perguntando, mas como surgiu o nome de “computação em nuvem”? Pode deixar que eu te explico, o termo “nuvem” tem origem nos mapas de redes de computadores, onde a nuvem representava o ponto de conexão de uma empresa com a Internet, geralmente onde os servidores do data center estavam fisicamente localizados.

A computação em nuvem proporciona mais flexibilidade e eficiência, permitindo que os recursos de processamento sejam alocados de acordo com a demanda, além de possibilitar o acesso remoto a serviços e dados de forma rápida e segura.

Portanto, fique atento ao blog para não perder os próximos avanços significativos nessa área em constante evolução! E se você quiser aprender ainda mais sobre o tema, convido-o a ouvir o podcast que criamos sobre computação em nuvem, disponível junto com este post.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

All Right Reserved @Ricardo Tombesi